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O que os grandes autores ensinam sobre fluxo de caixa?

24/02/2017

Série Relatórios de Gestão: Fluxo de Caixa

O que os grandes autores ensinam sobre fluxo de caixa?
O autor Jim Collins em seu livro "Como as Gigantes Caem" relata a história do professor Bill Lazier que iniciava seu curso de administração de pequenas empresas na Stanford Graduate School of Business apresentando uma questão problemática e indagando a seus alunos "Qual é a principal questão neste caso?".

Após várias respostas que passeavam entre questões complexas de estratégia, desenvolvimento de marca ou qualquer outra que soasse inteligente, Lazier escrevia no quadro em letras enormes a palavra CAIXA e dizia "Nunca esqueça, você paga suas contas com caixa. Você pode ser lucrativo e estar falido."
Nunca esqueça, você paga suas contas com caixa. Embora a frase seja simples e óbvia, muitas vezes não se dá a devida atenção a este aspecto, e empresas gastam seus recursos como se tivessem um fluxo de caixa infinito.

Quando chegam as crises, é muito comum que a busca por respostas vaguem em campos muito complexos como os citados pelos alunos de Lazier, e ignorem a questão mais simples e óbvia de todas.

 

Quais os efeitos da negligência ao Caixa?
Os efeitos da negligência com o caixa da empresa são muito graves, levando até mesmo gigantes a falência.
Mesmo quando o efeito não é fatal, como uma falência, as consequências podem ser muito destrutivas, como pagamento de multas e juros, aquisição de empréstimos caríssimos, estresse no ambiente organizacional, entre outros.

Ao longo de alguns anos de experiência, conhecemos muitas empresas lucrativas que negligenciaram seu CAIXA durante anos, e, embora (algumas) não foram levadas a falência, todos os outros efeitos acima citados estavam presentes. O grande problema é que ignorar o fluxo de caixa deixa as empresas frágeis, e quando ocorre uma recessão na economia (e cedo ou tarde sempre ocorre), ou qualquer outra tempestade externa, estas empresas se vêem em sérios apuros.

Por isso, vale a máxima "Nunca subestime um fluxo de caixa".

 

Como podemos ajudar?
É com esta preocupação que desenvolvemos no ERP Almmati Gestor várias ferramentas de gestão financeira, entre elas a ferramenta do fluxo de caixa (previsto ou realizado). Ferramenta essencial para os gestores, por que reflete a saúde financeira da empresa.

O fluxo de caixa previsto extrai informações de saldos de caixa e bancos, contas a pagar e receber, movimentos aguardando compensação, previsões de receitas decorrentes de vendas à vista e conciliação de cartões. Também importante atentar para detalhes que nos ajudam a ter um fluxo de caixa correto, como exemplo: número de dias de compensação de boletos de cobrança, percentual médio de inadimplência, feriados e recessos que impactam nas datas de recebimentos e pagamentos. Extraindo estas informações, você terá a posição financeira prevista da sua empresa dentro de uma linha de tempo, permitindo ao gestor se antecipar e fazer ajustes quando necessário.

O fluxo de caixa realizado permite entender como ocorreram as operações financeiras passadas e como se chegou ao saldo atual. Muito importante para compreender como os recursos da empresa foram gastos.

A forma de visualização do fluxo de caixa poderá ser alterada pelo próprio usuário, que poderá optar a visualização com foco no plano de contas, centro de custo, forma de pagamento, etc, além da escolha do período visualizado (diário, mensal, anual).

Se você, gestor financeiro da empresa, não conseguir responder rapidamente a questão: "Qual será o saldo financeiro na próxima semana?", é um sinal de alerta. Você poderá ser pego de surpresa e ter que enfrentar todos os efeitos comentados acima.

 

Exemplo de Relatório (ERP Almmati Gestor):

 

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